Descrição
PREFÁCIO (excerto)
Sobre a presente obra, na qualidade única de leitor atento, dir-vos-ei que é um livro para leitores de rins devidamente recauchutados. Este livro tem tudo: humor, provocação, te(n)são poética, arrojo, modernidade. Este livro cheira bem, cheira a revolta.
Mistura, de uma forma harmoniosa, diferentes universos poéticos, sempre em diálogo permanente. O caos e a ordem nunca se neutralizam.
Termino estas breves linhas com um apelo pungente aos portugueses. É o meu modesto contributo para o sucesso (desta) troika: – roubem este livro num supermercado junto das vossas alminhas. E nada de ressentimentos. Atentem nas palavras sábias de um dos meus “gurus”: – Nesta coisa de roubar só perde quem tem. (…)
João Gesta, Setembro de 2011
O QUE ELES DIZEM SOBRE A SUA PRÓPRIA POESIA
A poesia é a desconstrução do real, a anarquia das palavras, reside nos factos e acontecimentos que criamos. A poesia não pode ter regras nem modelos, estruturas ou tradições. Ela tem que ser feita no estado puro, instintivo e natural das emoções.
Zé Pinto Leite
A poesia sociológica não se confunde com a poesia social, a poesia política, a poesia económica, a poesia psicológica, a poesia geográfica, a poesia demográfica, a poesia ecológica, a poesia científica, a poesia visual, a poesia musical, a poesia cinematográfica, a poesia teatral, a poesia da dança, a poesia dos new media e muitas outras poesias, embora não deixe de ser tudo isso. A poesia sociológica é essencialmente aquilo que os outros pensam que não é.
Pedro de Andrade (Andros)
Sinto-me muito influenciado pelos romantismos inglês e alemão, pelo decadentismo simbolista e pelo imagismo. Entre os poetas portugueses destacaria os nossos trovadores Bernardim, Camões, Soares de Passos, Cesário, Pessanha, Pascoaes e Herberto…
José Soares Martins